quarta-feira, 20 de julho de 2022

VERSOS ANTI-FASCISMO


 

PRESERVACÃO HUMANA

Demétrio Sena - Magé 

Para quem valorize as boas relações, não é só não que é não. Talvez também é. Da mesma forma o quem sabe, o depende ou vamos ver. A linha que paira entre essas respostas e o sim ou não é bem tênue. A ser forçoso e ferir o arbítrio alheio, é melhor deixar que a conversão em resposta exata ocorra sem mais nenhuma tentativa, por mais sutil que seja. O possível silêncio posterior seja realmente um não que nossos códigos de ética nos recomendem respeitar. Isso vale nas relações de amizade, coleguismo, amor em qualquer contexto, entre pessoas estranhas e nos negócios. Guardar as respostas provisórias ou em aberto, sem nenhuma insistência ou invasão, é respeitar o ser humano. Isso nos ajuda, entre outros resultados, a não ferir, constranger e principalmente afastar pessoas importantes em nossas vidas.

sexta-feira, 1 de julho de 2022

CARTA DE AMIGO CÉTICO

Demétrio Sena - Magé

Meu amigo; vê se não carta - como também não descarta -, mas esta carta não é para tirar da manga... e não manga de mim por causa dela... é para ti. Não Parati nem qualquer outra cidade, mas para ti. Acorda a corda e deixa de marra... ou amarra a marra, que o posto oposto é onde há parto e aparto a briga, pois agora tem ágora para brigas. Não boto acento no assento, há cento e tantos dias não como, como não sei. Só sei que o culto oculto eleva e leva sem desculpas... nem dez culpas... pois nada nada em águas alvas e, o alvo é alvo da mosca na qual jamais acertei.

Eu me livro com livro e sei que a porta aporta lembranças, porta saudades e me pergunta: "E você; qual quer entre qualquer uma?". Seja como for, te peço que peça a peça certa, e acerta; encara a vida em cara limpa e não atira a tira... nem atola a tola no convento com vento, em meio à catinga da caatinga do abandono. É a sina que assina o conto que não conto nem contas, entre as contas dos contra e dos pró. Calma; não sou ator que atormente. Ator mente e atua a tua e também minha vida. Não tenho fé, porque fé demais fede mais; fé de menos não fede nem cheira.

Acho que acabo aqui. Porque há cabo aqui e não quero ser presa da surpresa do acaso nem do ocaso do caso sério com o qual não brinco... mas é brinco na orelha da minha saga. Estou doente do ente que há em mim. Não fica assim... ou fica sim, mas não assim, porque há sim, esperança no ar, apesar de a pesar e sentir que não pesa muito. Seja como for, como flor e digiro espinho; dirijo o que digiro para o esquecimento, mas eis que cimento não há. Perdão, amigo; mas eu dei adeus a Deus... e fiquei cético... sei que não tem antisséptico... nem anticético para me ajudar.
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#respeiteautorias Isso é lei.