segunda-feira, 23 de julho de 2012

QUASE FÁBULA OTIMISTA


Houve um dia, num tempo idealizado pelo sonho, em que serradores disseram não às serras elétricas. Da mesma forma, os caçadores deram adeus aos rifles e desmontaram suas armadilhas.
Nesse mesmo dia, os baloeiros decidiram não mais fazer nem soltar balões... Então a flor sorriu, a floresta ficou mais densa, viva e sortida. No exato instante os rios menstruaram límpidos, livres e fartos em suas fendas. Ninguém os ameaçou de poluição.
Na verdade, o ser humano resolveu ser humano... Reconheceu a natureza em si próprio e se aceitou como filho dessa mãe... Um bom filho da mãe, no melhor sentido, e disposto a tratá-la com o amor que ela merece, por ser o que é... A vida.
Quanto a mim, só escrevi esta quase fábula para fechar com uma gracinha... Um agracinha sem graça. Dizer afinal, que os pássaros, répteis, batráquios e feras... Feras felizes para sempre.

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