Demétrio Sena, Magé - RJ.
Se você tem algum tipo de preconceito relacionado a um ente querido, não tente mudar o que lhe é incômodo nesse alguém pela terceirização do seu preconceito. Não lance mão de argumentos vagos, como aqueles de que a indumentária, certos gostos pessoais, a estética, orientação sexual ou seja lá o que for pode afastar os outros. Impossibilitar um romance. Causar má impressão no trabalho, nas ruas, na faculdade ou demais ambientes e cenários.
É mais digno e sincero confessar que o preconceito é seu. Você é quem julga o caráter do ser humano por esses itens. É você quem tem dúvida sobre o que pensar de alguém próximo e querido que resolveu se resolver de forma semelhante às pessoas que o seu senso distorcido e falho de moralidade ou distinção social discrimina. Você, ainda não resolvido, é que tem um medo insano de se descobrir ninguém perante as pessoas diferentes de quem você pensa que é.
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