segunda-feira, 9 de novembro de 2015

VOLTO PRA MIM

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Tive minhas coragens, mesmo tortas,
cuidadosas, improbas ou estranhas,
minhas portas se abriram pouco a pouco,
as entranhas mandaram seus sinais...
Houve medo, mas foi de ser covarde,
de morrer e levar os meus segredos,
ficar tarde pra todas as certezas
que se pode alcançar de sim ou não...
Fui alguém que lançou a rede ao lago,
teve sua ilusão ao ver a lua
num afago do céu na flor das águas...
Sutilezas, engenhos e ousadias;
dei aos dias eivados de paixão
a razão de viver a olho nu...

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