domingo, 7 de julho de 2013

MADRIGAL DO SILÊNCIO

Não tinhas mesmo a dizer;
no turbilhão das palavras,
nem por olhares ou gestos...
E te ocultaste na sombra
do teu silêncio assustado;
dos teus desvãos indigestos...
Ganhei de novo com isto,
como ganhei tantas vezes,
por uma doce alquimia:
quando choro minhas perdas,
transformo tudo em tesouro;
termina tudo em poesia...

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