sexta-feira, 19 de julho de 2013

SABOR DE SOLIDÃO

Levo sempre o seu rosto, seu sorriso
instalados nos dutos da saudade,
serpenteiam verdades distorcidas
onde oculto sentido e sentimento;
silencio esperanças acuadas...
E me deixo sonhar neste segredo,
neste medo que ampara o quanto quero,
amordaça com panos de outro afeto
este amor que não pode florescer;
jardinar a versão do que já é...
A minh´alma que sempre teve a sua,
bate à porta inflamável do meu corpo,
lambe a lua e provoca minha noite
ao sabor abismal da solidão;
minha mão já cansou de ser você...

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