segunda-feira, 9 de setembro de 2013

DA MESMA PAIXÃO

Um silêncio escondido em palavras veladas;
teu olhar que atravessa o domínio das horas;
tuas águas que trazem volumes de sonhos
camuflados de sombras que já não camuflam...
De repente me chamas, nem tão de repente,
mas de modo crescente que aos poucos ostenta
esse fogo acanhado refletido em mim,
que diz não quando sim; logo após vice-versa...
Duas forças carentes agora se atraem,
se trasladam de lados totalmente opostos,
traem todas as formas de não confessar...
Tomo gosto e te chamo com silêncio igual;
transparências me trazem às linhas do rosto;
somos ambos vitrines da mesma paixão...

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