segunda-feira, 2 de setembro de 2013

DESENCONTROS DE AFETOS

Não vou mais depender dos teus dois polos;
do teu céu nem do solo; da vertigem
de cair e voar ao mesmo tempo,
quando menos espero essas viradas...
Nada mais te redime no meu sonho
de um amor ajustado à sã preguiça,
uma vida sem baques, desalinho,
vinho tinto no pano do sossego...
Nunca mais me acharás em teus assaltos,
nos teus altos e baixos, tuas crises,
desencontros de gênios num só ser...
Nem vou mais atender ao meu impulso
nos teus beijos a vulso e na paixão
que derretem meus nãos e me absorvem...

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