quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

CONTENÇÕES DE AFETO

Saberei me guardar na certeza inconteste
de que muitas lembranças não valem meu zelo,
será gelo por gelo a partir do momento
em que o brio ferido souber quem é quem...
Faço curso de achar a minha vaga em mim,
dar um fim a saudades que não têm respostas,
minhas costas prás costas que alguém já me deu,
meu silêncio total pra quem se faz de mudo...
A distância está pronta e terá preço justo;
preço baixo, de custo, superfaturado
ao sabor do mercado, a demanda em minh´alma...
Mas confesso que temo inflações incontidas,
muitos cortes de vidas, contenções de afetos,
numa crise capaz de me falir por dentro...

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