terça-feira, 11 de dezembro de 2012

HUMORES DE AMOR

Faz de conta que a conta já foi paga;
saberei mastigar teu faz-de-conta;
minha dor te perdoa desta forma
sem doar ou doer; sem ser perdão...
É que o vício maior de sermos nossos
rói os ossos, corrói a sensatez,
cria leis que nos prendem sem julgar
se cabemos em nós depois de tudo...
És meu conto, sou teu, conto com isto
e não faço desconto ao me render
por bem mais do que valho para ti...
Ou me deixo perder nos teus valores
duvidosos, falsários e carentes
dos humores voláteis deste amor...

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