terça-feira, 22 de novembro de 2011

MUSA-MOR


Dos poemas que faço, os mais doces são seus;
os que fluem perfumes de flores silvestres,
têm o manso frescor de brisa matutina,
que passeia na crina de livre alazão...
São poemas melados, de lamber nos dedos,
de correr entre o peito e lambuzar a blusa,
como quem chupa manga ou devora um caqui (...);
minha musa é mistura de muitos sabores...
Com poções e magias que a vida reserva
para os temas de amor mais sensíveis e sãos,
alimenta os meus vãos e me faz renascer...
Dos motivos diversos, de versos florais,
você tem o que mais me compõe pra compor,
pois é flor na qual sorvo a melhor das essências...

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