quinta-feira, 12 de abril de 2012

EXISTE O QUASE IGUAL

Há mamães e mamões, cocôs e cocos. Amo Jose, porém Jose ama José. Se o político frauda, será sempre menos fralda para o bebê. Não dou asa pro azar, mas briga é brega, e quem a tudo revida, um dia pode não ter chance de revinda.
Sou a favor de um favo para cada um. Acho absurdo que alguns tenham dez graças ou mais, e outros só desgraças. Temporão não tem que chegar ao mesmo tempo em que o temporal, mas deve estar mesmo preparado para o caso de ocaso tenebroso.
Quem tem a vista apurada compra só à vista e sabe que Machado e machado são distintos; a exemplo de Franciscos, não são todos de Assis. A meu ver o luxo é lixo e lixa lincha as unhas. Um porco é parco, se a festa está repleta.
Ovos e avos são quebrados na divisão injusta. Parir tem a hora de parar. Pau e pão se parecem quando o pão é dormido, mas continuam pau e pão. Paz faz bem; no entanto, pás têm tudo a ver com guerra. Violência.
Tendo pais e país, a criança terá tudo. Mortandade concentrada vira mortadela. Folha falha e desgarra quando chega outono, e fada é foda, se a vara mágica dá defeito. Tenho muitos anos, mas um ânus basta, para quem tem vício de fazer merda.
Quase nem atino mais pro destino que decidi dar ao texto. Um contexto sem texto quiçá dissesse muito mais. Tento apenas, se tanto, mostrar que não é contragramática. De fato existe o famigerado quase igual.

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