quarta-feira, 18 de abril de 2012

OCASO

Tuas fases forjadas não têm mais poder
sobre minhas vontades, os laivos de sonhos,
teus estágios de alguém se perderam nas vias
dos meus dias cansados de crer e buscar...
És mais um desses flancos deixados no tempo,
mais um passo entre os mancos de minhas mancadas,
múmia exposta no vácuo das lembranças gastas
do que hoje é passado, apesar da presença...
Teus letreiros agora estão luzindo a esmo;
propaganda enganosa e de pouco atrativo,
têm o mesmo contexto nos tons desbotados...
Não te vejo ao te olhar nos encontros de acaso,
pois morreste no fio daquele horizonte;
um ocaso impossível pra nova manhã...

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