terça-feira, 6 de março de 2012

CIDADÃOS INSUSTENTÁVEIS


Irimar trafica pássaros, cobras, peixes e aranhas... Mata onças, jacarés, elefantes e outros animais para vender couro, marfim ou qualquer parte que lhe renda um bom dinheiro. Também não hesita em matar pessoas que ameacem seu negócio. Há quem afirme que ele contabiliza quase tantas mortes humanas quanto de bichos.
Sabe-se que Irimar iniciou sua carreira criminosa na infância, quando caçava borboletas para espetá-las em molduras. Prendia calangos em arapucas e os deixava morrer de fome. Arrancava as asas de libélulas, dissecava sapos ao seu modo, para se divertir, e praticava outras "maldadezinhas" que os pais achavam normais e até criativas, com as espécies disponíveis. Inclusive as de suposta estimação.
Carreira de sucesso. Começou a colaborar com a insustentabilidade planetária bem pequenino, e com bichos pequeninos, contando com o apoio dos pais; a indiferença da sociedade; todos os acessos para progredir como "exterminador do futuro". Agora é um dos grandes aceleradores do processo de possível extinção da humanidade, a partir do ambiente que a cerca.
O meio ambiente, que já é de fato meio, ao pé-da-letra, está cada vez mais longe de quando foi um ambiente inteiro. Graças (ou desgraças) a parasitas reais, como o personagem Irimar, que se multiplicam feito pragas... pragas que realmente são, inclusive com a conivência de parte do poder público e da cegueira da justiça, quando lhe convém ser cega... Até quando acharemos também conveniente o nosso silêncio?

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