quarta-feira, 14 de março de 2012

POEMA DE AMOR


Vejo tudo grafite, a vista é vaga,
tudo passa num ritmo contido;
sinto assim, sem sentido nem razão
minha história sem saga se perder...
Vivo dias noturnos sem luar,
cada noite me lesa em muitos dias,
são tardias as horas desde cedo
e meu ar cobra caro dos pulmões...
Quase viro fumaça neste vento,
mas me aguento e consigo resvalar
no silêncio do caos que deixa ir...
Na penumbra do meu senso de humor
falaria de amor, mas me desculpe
quem chegou neste verso crendo nisso...

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