Já conheço esta coisa de ficar sem sono;
vigiar o silêncio, a sombra, o celular;
começou novamente a ruir o meu trono
de frieza, distância, jamais me abalar...
Meu orgulho encolhido ante o brilho solar,
perde altura, se perde sem curral nem dono;
tudo agora se quebra, não dá pra colar,
e meu ar se transforma num caos de carbono...
Só respiro saudade, nostalgia insana,
cada dia é maior do que a própria semana,
toda noite parece adentrar infinitos...
Não queria de novo acordar a loucura
da paixão incontida, sem rédea nem cura;
cometer destemperos; excessos; delitos...
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