Sim, eu confio. Mas devo dizer que não sem fio. Só com fio. É que o critério de confiar me desafia, por ser um exercício de amor ao próximo. Ao semelhante. À semelhança, em si.
E nunca solto a ponta eterna do eterno fio. Meu saldo. Meu fundo. Minha herança inconfundível. Foi assim que aprendi na convivência com o ser humano. Comigo mesmo. Tenho sempre um pé atrás, quando se trata de mim.
Confio sim; confio. Mas teço e fio. Fio a fio. É assim que me vendo pra quem me quer. Meu preço é este: assumir o controle da confiança, não importa em quem.
Não rói a corda... não pui o fio... aproveita enquanto me dou... aproveita enquanto confio.
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