Demétrio Sena, Magé – RJ.
Dou as costas pras costas viradas
pra mim;
sei que fiz o que pude pra que
assim não fosse,
não é doce amargar o que sinto
aqui dentro,
mas o fim dessa história não
seria outro...
Fecho a porta pras portas que
vejo fechadas,
porque sei que me abri muito além
do que pude,
fui além das fachadas com todo
meu eu,
para dar o melhor do que tive a
dispor...
Percebi que meus gritos não
tinham cavernas,
nunca houve um só eco de quem
mais amei
e usei toda força de minhas
aortas...
Paro todo meu ser pros corações
inertes,
deixo meu coração ser apenas um
nervo,
já não fervo meu sangue por veias
vazias...
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