Demétrio Sena - Magé
No silêncio da pele uma lixa de lã;
o barulho dos olhos tentando calar
um afã que ninguém poderá descobrir
no discurso da carne cravada no espinho...
Nas crateras da mente uma lua de anseios;
os demônios do espírito em prece profana;
ter os seios nas mãos e as formas na fôrma
do meu corpo vertido num gozo agridoce...
Meu querer devastado pela frustração;
minha mão desgastada por fingir você
nesta calma tão tensa com pressão contida...
Solitário declaro que lhe amo a mim,
ao deixar minha seiva engravidar o pó
do prazer de festim para ver se não morro...
... ... ...
#respeiteautorias É lei
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