Meus e-mails de amor se perderão,
como as cartas ficaram nos baús
ou a cruz se perdeu dos vereditos;
hoje é peça vulgar de gargantilhas...
Os torpedos de sites populares
morrerão nas geleiras do futuro,
o futuro também já é passado
no presente veloz dos nossos filhos...
Minhas cartas de amor lá no porão
testemunham que o mundo é passageiro;
o carteiro é relíquia cultural...
Saberemos até que a eternidade
jazerá nos momentos garimpados
pela idade banal de cada um...
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