Demétrio Sena, Magé – RJ.
Apesar do que dói me cato e vou,
porque ir me faz vivo e dá sentido;
sei quem sou e não posso desistir
da certeza do sonho e da jornada...
Se meus cacos dispersos vão além
do que os olhos alcançam pelo chão,
minha mão me fareja e localiza
quando nem a esperança dá por mim...
Sempre morro e renasço lá no fundo,
há um mundo no fim do próprio mundo
que desaba e parece não ter jeito...
Mas me cato, me colo e me reciclo,
recupero a razão quase perdida
onde a vida convoca o meu orgulho...
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