Demétrio Sena, Magé - RJ.
Hoje a minha saudade quer teu eco,
sem o qual reconheço que sou oco;
choro todo meu mar, definho, seco;
perco as folhas; as flores; viro toco...
Pago as penas do amor, mas peço troco;
és meu mundo e só quero ser teu gueto;
sou a boca do estômago, és o soco,
se não surges dos vãos do meu soneto...
E se nem pelo arroubo deste apelo
a saudade puder quebrar teu gelo,
já não sei se meu sonho tem razão...
É preciso acordar uma verdade;
só eu sinto e conservo esta saudade;
meu amor tem a marca da ilusão.
Hoje a minha saudade quer teu eco,
sem o qual reconheço que sou oco;
choro todo meu mar, definho, seco;
perco as folhas; as flores; viro toco...
Pago as penas do amor, mas peço troco;
és meu mundo e só quero ser teu gueto;
sou a boca do estômago, és o soco,
se não surges dos vãos do meu soneto...
E se nem pelo arroubo deste apelo
a saudade puder quebrar teu gelo,
já não sei se meu sonho tem razão...
É preciso acordar uma verdade;
só eu sinto e conservo esta saudade;
meu amor tem a marca da ilusão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário