quinta-feira, 17 de novembro de 2016

CIDADÃO ÍNTIMO


Demétrio Sena, Magé - RJ.


Não me privo de uma boa trama televisiva, quando há, só porque um sujeito me disse, depois que alguém lhe disse após ouvir de outro alguém, que novela emburrece. Nem procuro em outra emissora, o telejornal recomendado por quem desqualifica o daquela, que o desagrada, só porque desagrada ao grupo que ele segue, mas que não é menos corporativa, manipuladora nem politico partidária, pouco importa para que lado atue.
Livre como sempre fui, posso ver o programa que desejo, no canal que desejo, e saberei desprezar o que fere meus princípios; não os de quem procura depositar na minha conta os seus interesses; ideologias; rejeições; despeitos. Do folhetim ao futebol, do noticiário ao reality show, do filme ao programa de auditório, nada me prende nem assusta. Sei muito bem discernir por minha conta o que será proveitoso, relevante ou não.
No dia em que eu não tiver o controle nem do controle remoto do meu televisor, aí sim; não serei o cidadão pleno que o militante raivoso e pré-moldado se diz, mas está longe; muito longe de ser.

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