quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

SUJO DE FLOR II

Demétrio Sena - Magé 


Ao ver o pátio de uma clínica - onde aguardava por atendimento - coberto de flores "cor de jambo" caídas de um belo jambeiro prestes a dar frutos -, minha filha Nathalia se lembrou de uma crônica minha, intitulada SUJO DE FLOR e me enviou uma foto. A lembrança ficou ainda mais forte, quando uma senhora, também à espera, reclamou daquele pátio "todo sujo de flores". Uma situação que descreve bem  o que me fez escrever a crônica de anos atrás.


Diferente da senhora, um fornecedor de insumos hospitalares, que chegou logo após, decidiu aguardar pelo atendimento à sombra do jambeiro, não sem antes elogiar o cenário. Para ele, aquele pátio não estava "todo sujo de flores". Estava todo florido.Todo enfeitado de flores.


Certa vez, o escritor Isac Machado de Moura também fez referência à minha crônica SUJO DE FLOR em um de seus textos registrados em livros e redes sociais. As estatísticas estão boas. Somos minha filha, o Isac, o vendedor e eu "versus" aquela senhora ingenuamente anti-flores. Podemos nos unir e plantar um jambeiro em cada coração humano, para que todos entendam a magia de ficar sujo de flor.

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#respeiteautorias É lei

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