Demétrio Sena, Magé - RJ.
Já não tens
o sorriso que achavas em mim
e depois
refletias pra tudo em redor,
teu olhar é
só dor dessa perda sem volta
e teu lábio
a revolta que ficou do adeus...
Hoje tens um
sabor de amargura sem fim
que semeias
no cheiro das tuas palavras,
feito pedra
no rim que te faz espremer
cada gesto
entre buscas de momentos mortos...
E por isso
me odeias com tamanho amor,
com um senso
de humor que amaldiçoa o mundo,
pois não
sabe acender uma luz no semblante...
Sempre voltas pra mim
em delírios ocultos,
colhes vultos de
outrora e mergulhas em ti,
mas te perdes no chão
que se abre aos teus pés...
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