Demétrio
Sena, Magé – RJ.
Teu
olhar fugidio nunca pousa,
vai
ao ar, desce ao chão, perde o caminho,
não
faz ninho na luz dos outros olhos
que
te buscam nas trevas do silêncio...
Tua
triste caverna esconde afetos
acuados,
confusos e feridos,
tempos
idos invadem teu espelho
e
corroem a ponte pra depois...
Quando
sais do buraco é pra fugires
em
viagens distantes, em glamures
que
disfarçam quem és pra não sei quem...
Logo
além já percebes que te aguardas,
vais
por dentro e não podes te ocultar
nessas
fardas perfeitas de turista...
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