Demétrio Sena, Magé – RJ.
Em uma conversa bastante livre com
a professora Eliana Malheiros, sobre o momento político atual, fui
surpreendido com o seguinte arroubo, que achei bastante apropriado para os nossos
representantes: “Hoje, escolher entre Temer, Lula e qualquer outro político
brasileiro, é como dizer que bosta você prefere: dura, mole ou pastosa”.
Embora eu ainda seja cabeça dura
o bastante para ter preferências, não posso deixar de concordar com a Eliana, e aplicar essa máxima em todas as instâncias: federal, estaduais e na
minha cidade, Magé. É olhar para um lado e outro, ter que escolher, mas não ter
o que escolher, e acabar mesmo optando entre a bosta menos daninha, naquela
base do fulano é assim ou assado, “mas pelo menos...”. E tome “pelo menos”
intestino adentro, usando uma vaselinazinha e outra, pela ilusão de que dói
menos.
E a nojeira não acabou. Ela disse
ainda, e mais uma vez achei apropriado, que os ativistas politicopartidários,
militantes ou simpatizantes mais acalorados de qualquer legenda “vivem na lama
e defendem os jacarés que os afundam até o pescoço”. Perdoem pelo despejo.
Sobre tal turma, não dá mesmo para filosofar com palavras limpinhas.
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