domingo, 23 de outubro de 2011

PESCANDO A SORTE


Tenho pesca sobrando e lhe cedo estes peixes
que vieram nas águas da busca e do sonho,
quando a sina entendeu de premiar o empenho
e lancei a tarrafa no ponto ideal...
Pode ser que seu tempo não seja mais hábil,
sua vida precise bem mais desta mão
que dos falsos conceitos em "aulas" clonadas
de quem acha que nada se deve doar...
Depois dou-lhe apetrechos e beira de rio,
onde a prática intua existir um cardume;
dou-lhe minha destreza na lida e na espera...
No momento me toco de sua emergência
e da séria exigência que a fome nos faz
até sermos capazes de "pescar" a sorte...

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