segunda-feira, 20 de outubro de 2025

UM ACRÓSTICO EM PROSA

Demétrio Sena - Magé 

Beijam as botas, os coturnos e as mãos assassinas de quem os rege. Ouvem ordens das trevas, que dizem ser da luz, e as cumprem das formas mais rasteiras. Ludibriam ou pelo menos julgam ludibriar a verdade; cultuam mentiras; desinformações; truques levianos. Suas mentes afundam, dia após dia, em um lodo sem fim. Os motins e as conspirações contra seus opostos são constantes. Não encontram os motivos que justifiquem tais atos, mas arrombam portas da sociedade. Abrem fendas; feridas em solos alheios.

Roubam sonhos, odeiam, são separatistas, têm cargas imensas e múltiplas de preconceitos. Instituem seus gritos de comando e cerco aos que pensam diferente, seguem outros padrões ou nem têm padrões. São estercos inférteis das próprias histórias inventadas para forçarem a normalização de suas atrocidades.

Têm a gosma do mal sob a casca, os discursos, as pregações e os louvores do bem. Agem sem um sentido humano, civilizado e inteligível para suas ações truculentas, desarvoradas e com base em um leque de fanatismos religioso, político-partidário e grupal (porque social não definiria o contexto). Seguem velhas orientações de sociedades mumificadas, que o mundo moderno julgava extintas; decompostas em idades ultrapassadas do mundo, que ora parece insano, confuso, e do do próprio tempo.

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Respeite autorias. É lei

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