quarta-feira, 9 de maio de 2012

CHEIO DE SOL

Não vou roubar o ladrão;
Assassinar o assassino;
Enganar o trapaceiro...
Nem vou trair a nação
Por concluir ser destino
De quem venera o dinheiro.
Não me convide a ser sócio
No seu império sem notas,
Pois vem da fome dos meus...
Nem me proponha seu ócio,
As trajetórias ou rotas
Das falsas bênçãos de Deus.
Não quero aqueles cem anos
Do perdão que não perdoo
Que se pratica em seu rol...
Nem tantas perdas e danos;
quero alma rica em vôo;
Meu peito cheio de sol.

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