segunda-feira, 28 de maio de 2012

UMA NOVA POESIA


Que meu verso raivoso conclua de vez;
é a vez da razão, do protesto sensato
e da voz cautelosa que desarma os tronos,
tira o sono daqueles que têm o poder...
Estas mãos escreventes encontrem critério
e desenhem projetos com todas as letras,
furem esse mistério do mal que triunfa
sobre o bem, a justiça ou a força da lei...
Meus poemas conquistem a sã consciência
de quem sonha que o mundo pode ser melhor,
mas espera o milagre, a magia de alguém...
A garganta não grite, os punhos não se fechem,
mas meu verso elucide, leve à liberdade
que somente a verdade nos concederá...

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