quinta-feira, 17 de maio de 2012

CORES NOS OLHOS DE MIRAR O MUNDO


Mais do que nunca, neste momento quero luz. Luz atuante, fluindo em meu ser. Aliás, quero mesmo ser, pois venho me sentindo abstrato, ou tenho apenas estado... nada mais do que estado. Já não dá pra seguir essa nuvem densa que sempre me precedeu nas trevas desta estrada sem nenhuma visão de fim.
Finalmente resolvi mergulhar na esperança ostensiva que me provoca. Ela se mostra, insinua, me chama prá vida. Baila despudorada em frente aos meus olhos, feito moça nua que propaga prazeres, via tevê, fazendo as mais fogosas promessas. 
Chega, enfim, desta masmorra que arrasto em minh´alma. De repente me acode o profundo endereço da autoestima. Deste apreço, este brio sempre contido, intimidado e medindo passos. Quero pôr cores nos meus olhos de mirar o mundo, para ver se mudo a visão dos fatos e do tempo a ser vivido.
Doravante, farei versos luzentes. Deixarei de compor os velhos e intermitentes epitáfios que saem de minhas veias. A partir de agora sorrio, pois acharei os motivos que se ocultam. Não quero mais ranger meus dentes... não é pra isso que os tenho.

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