Demétrio Sena, Magé – RJ.
Descobri que não tenho temor da
morte. Meu medo é de não viver, apesar de vivo... ou de não morrer simplesmente
por já estar morto.
Que o destino me livre de ser não
sendo. Ir não indo. Estacionar no cais do nada; no porto inseguro do comodismo
existencial. Da satisfação de crer que basta esperar o que já chegou e passou
pelo meu fim. Chegar ao fim do fim e não conseguir fechar a conta.
Morrerei, certamente. Mas quero
morrer vivendo; não morrer já estando (in)devida e veladamente morto.
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