terça-feira, 5 de agosto de 2025

SOBRE O NOSSO VIRALATISMO

Demétrio Sena - Magé 

Se eu vier a cometer crimes e for julgado, condenado e preso em razão deles, isso não configura violação dos direitos humanos. Nem acredito que preciso dizer algo tão óbvio, mas preciso, sim. Vivo em um país onde a interpretação das leis está sendo posta de ponta-cabeça por lideranças politicas e suas fiéis multidões interessadas em impor um governo ilegítimo, tirano e subserviente a poderes externos.Tendo cometido eventuais crimes, eu é que terei violado os direitos humanos de quem sofreu por causa dos meus atos. Motivo pelo qual terei que pagar, nas formas e nas proporcionalidades das nossas leis.

Uma vez apenado, só serei vítima da violação dos direitos humanos se a minha pena for desproporcional, marcada por crueldades físicas e psíquicas e eu for entregue ao abandono jurídico: sem direito à defesa institucional por legítimos representantes. Afora isso, eu serei apenas alguém que violou as leis e por isso está  preso. As prisões para pessoas comuns, como eu, é que são cruéis e dificilmente são domiciliares. A justiça jamais me permitiria cumprir pena por crimes graves, inclusive de conspiração geopolítica contra o meu país, na mansão que jamais terei, com todos os confortos e mimos imagináveis.

Continuo não acreditando que preciso dizer algo tão óbvio, mas preciso, sim: os crimes demandam investigações, as condenações e as penas. E uma prisão antecipada (preventiva) é perfeitamente legal quando, principalmente, um grande criminoso estabelece o caos social em parceria com outros grandes e pequenos criminosos, muitos ainda não culpabilizados, para que a sua culpa se configure como inocência, com intimidação das instituições legais, com ilegalidade jurídica e ameaças de um tirano internacional. A que ponto chega o viralatismo de uma multidão que deseja voltar a ser colônia?

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Respeite autorias. É lei

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