terça-feira, 22 de novembro de 2011

AMOR DELINQUENTE


Acho em ti minha toca, meu bando ou covil,
sem temer as batidas afoitas da "lei";
se corrompo elementos da verdade alheia,
faço a minha verdade valer para nós...
Traficando quimeras do meu pro teu mundo,
te vicio, alicio, transformo em meu bonde,
nem perguntas aonde, levas minhas cargas
e me serves; amargas; penas meus desmandos...
És meu crime ou resumo da boca-do-lixo,
minha falta de senso, razão, probidade
com que ponha limite ao que faço contigo...
Cato em mim cada lâmina, caco, navalha,
pra render o destino, por falha da vida,
quando chego a pensar que naceste pra outro...

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