domingo, 20 de novembro de 2011

NA JUSTA MEDIDA


Eu a trago acordada no meu sono,
como a deixo dormir na minha insônia,
dou meu trono ao poder de seus caprichos
e me deixo reinar sem contra-senso...
Faço preces à sua contingência,
ofereço a minh´alma em oblação,
já lhe fiz referência do endereço
desta minha emoção escravizada...
Devo até confessar que a tornei brõnquio,
que não sei respirar sem seu frescor,
sua cor me devolve a luz dos olhos...
Você tem a extensão do que preciso;
se voltar ou seguir me perderei
do sorriso que faz manter a vida...

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