quinta-feira, 17 de novembro de 2011

CARPINTEIROS

Pregadores martelam na mimnha cabeça
e seus pregos adentram meus ouvidos tensos;
batem forte, não cansam, também não protelam;
são andróides, não pensam, simplesmente avançam...
Madeireiros invadem mimnha paciência,
sua tábua de lei me castiga sem trégua,
querem pôr uma régua nas minhas verdades;
pôr compasso e regência nos passos que dou...
Ditadores e servos dos próprios ditados,
inocentes culpados por um mundo aflito;
grito insano de guerra contra o que não há...
Mensageiros do fim que sem fim se propaga,
traficantes da droga embalada de luz;
carpinteiros da cruz que não quero levar...

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