Admire-me assim, sem ter o que admire
pelo foco do olhar, o relevo das mãos;
pelos grãos de centeio espalhados no campo,
prometendo fartura num dia qualquer...
E me queira sem traços do que sempre quis,
sem o gasto glamur dos meios sociais,
nem o mais diminuto entre todo o poder
que nos torna viáveis, cabíveis no mundo...
Seu amor não se nutra de minhas vantagens;
afinal nem as tenho pra lhe contemplar;
para ser exemplar, campeão, vencedor...
Venha ser a mocinha do seu anti-herói,
personagem nascida pra ser secundária
entre as formas lendárias que ocupam seus sonhos...
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