Minha mente resvala na doce preguiça
do bocejo do rio vagando entre arbustos
e meus pés ganham valsa, o silêncio executa
notas mansas da trilha de minha emoção...
Quase nem me percebo seguindo esta margem,
refletido no espelho das águas serenas,
recompondo a poesia que às vezes desfaço
nos poemas feridos de sagas urbanas...
Meu estado é de graça, repõe o sentido
que faz tempo que sinto que a vida não faz;
uma paz fluvial rumoreja em meu ser...
Nostalgias profundas mergulham no rio
desaguando num mar de saudades tamanhas,
na fluência dum cio de recordações...
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