sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
PAIXÃO AO VENTO
Existia um senão na chama repentina;
uma esquina caótica, um beco sombrio;
foi um sonho ligeiro e de vasta vertigem
ou fuligem suspensa num redemoinho...
De repente a doença em forma de prazer,
um fazer exaustivo que não foi amor,
mas contou esse conto na flor dos sentidos;
repetidos derrames de paixão sem fim...
Foram dias eivados dessa infinitude
que não pude amarrar pra me fazer feliz;
para ser o que a vida me deixou estar...
Quando mais me lancei na ilusão do que vi,
existia um porém no luar dos teus olhos
e dos olhos nos olhos não restou ninguém...
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