Eu me pego no salto ensaiado pra ti;
minhas mãos te procuram nos meus terminais;
peço mais e me nego, mas me dou aos poucos,
com aquele remorso de quem se rendeu...
Minha carne se cobre de lembranças tuas;
a saudade me salga, o suor me prepara
numa grelha escondida na sombra do quarto
no qual faço de conta que ainda me chamas...
Quando inflamas o sonho, carvão da memória,
já não dá pra fingir que planejo escapar;
só me cabe assumir o prazer que se acende...
Caçador que se caça te caçando em mim,
digo sim ao tempero que já me curtiu
e me como pensando no sabor que tens...
minhas mãos te procuram nos meus terminais;
peço mais e me nego, mas me dou aos poucos,
com aquele remorso de quem se rendeu...
Minha carne se cobre de lembranças tuas;
a saudade me salga, o suor me prepara
numa grelha escondida na sombra do quarto
no qual faço de conta que ainda me chamas...
Quando inflamas o sonho, carvão da memória,
já não dá pra fingir que planejo escapar;
só me cabe assumir o prazer que se acende...
Caçador que se caça te caçando em mim,
digo sim ao tempero que já me curtiu
e me como pensando no sabor que tens...
Lindo!!!
ResponderExcluirAmei!!!
E como é bom ser encontrada mesmo que em selva perdida, totalmente desconhecida dos pensamentos alheios ...rsss
Beijos
Joelma