Demétrio Sena - Magé
(Para que o texto seja entendido, preciso dizer: é a expansão de um comentário que iniciei, sobre um livro divulgado nas redes sociais. Achei ético propor uma reflexão geral, sem expor o autor, no seu espaço, a possíveis ataques animados por mim).
Acho que todo idiota se considera o único não idiota em toda a face da terra. E toda a face da terra está cheia de gente similar, que se esbarra em cada centímetro quadrado, julgando ser um esperto que deu de cara com um novo idiota. Todo idiota está em qualquer lado, em qualquer ponto cardeal, extremando a sua posição. Outros, estão no centro, fazendo o que parece impossível, que é extremar o centro ou ser extremamente moderado; radicalmente chuchu.
Temo que eu seja mais um idiota que propaga o idiotismo alheio, mas achei idiota um livro que pretende se apresentar como diferentão, com capa produzida por inteligência artificial. A meu ver, a inteligência artificial é fantástica como recurso de informação, pesquisa e projeto, mas não como dispositivo de criatividade. Plagiar alguém específico já é desprezível. Pedir aos algoritmos para produzirem um super plágio, em vez de usar o próprio talento ou pelo menos contratar o de alguém especifico não depõe a favor de um livro que chama o mundo de idiota e se põe de fora.
Considero idiota, muita gente de qualquer grupo, inclusive o meu, e repito: às vezes temo ser mais um. Mas, é natural ter escolhido estar onde estou, pois me identifiquei com ideais que acho relevantes. E que acolhem a todos, inclusive alguns idiotas. Agora; idiota extremado é um autor de um livro que se fetaliza em uma bolha desconfortavelmente confortável, tão somente para não ter lado e classificar como idiotas, todos os componentes de todos os lados.
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Respeite autorias. É lei
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