domingo, 28 de abril de 2013

A PORTA DÚBIA DO AMOR

Às vezes entro de forma
inadvertida,
por entender que um sorriso
abre o peito,
um olhar me convida,
uma voz, um silêncio
dizem sim...
Mas no fim,
também sei ler quando é fim...
e sendo caso de adeus,
nem preciso
daquela placa de aviso;
daquele riso sem cor;
da gentileza e do tato
de quem não quer
descer do andor...
Às vezes olho de forma
meio torta,
mas vejo bem quando a porta
de saída
diz que agora sou bem-ido;
é tudo tempo perdido;
é serventia da vida...

Um comentário:

  1. E por quantas portas ainda haveremos de passar?
    e assim a porta de saída antes mesmo da chegada já se torna a opção mais obvia...não a mais desejada.

    Beijos
    Joelma

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