Quando ela pinta, sou tela;
quando ela parte, sou banda...
por dar adeus, não me dá.
Quando ela mente pra mim,
sou coração para ela...
Ela enlouquece, viro hospício;
se faz comício, sou coreto;
faz careta com a minha cara...
Sua mágoa coincide com meu choro,
seu agouro redunda em meu azar,
meu estado a proclama capital,
e do meu etecétera...
ela é tal...
Ela floresce, viro abelha;
se vira espinho, fico dedo;
é segredo no meu diário...
Quando ela espana, sou pó;
quando ela é nó, sou novela...
e mais pungente não há.
Quando ela dorme nem sonha
que sempre sonhei com ela.
Quando dorme nem sonha que sempre sonhei com ele e sempre o esperei.
ResponderExcluirLindo como sempre!!
Beijos
Joelma