quinta-feira, 29 de novembro de 2012

ESPECIALISTA EM ADEUS


Tenho sempre um aceno escondido na mão;
um adeus estocado no vão das entranhas;
sei guardar esse dia na luz dos meus olhos,
desejando que a vida jamais o confirme...
Não queria saber, mas finalmente sei
que os adeuses nasceram para serem ditos
sussurrados, aos gritos, em silêncio atroz;
um adeus é uma voz que dispensa rumor...
As paixões que me cegam logo restituem
a visão instintiva das intuições;
vejo além dos meus olhos como tudo é findo...
Sendo caso de amar, nem aí trancafio
meu adeus por um fio quando quando já suplica
pra fechar uma história que chegou ao caos...

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