Se for tudo me abrace; dê partida,
Para logo deixarmos de ser dois,
Nossas vidas desaguem numa vida
Que não tenha incerteza do depois...
Mas me poupe das linhas de seus nós,
Qualquer cena encruada e mal servida;
Se for meio nem gaste a sua voz,
Não defina uma coisa indefinida...
Tudo e nada; os extremos caem bem;
Para tudo estou pronto a ir além
Do que os olhos divisam no infinito...
Se não for, fique aí; já estou no nada;
Minha vida se gasta nessa estrada,
Meu amor terá sido apenas mito...
Nenhum comentário:
Postar um comentário