Já sulquei o meu leito, agora sigo
este rio que o mar por certo espera,
minha fera quer selva e não aceita
uma jaula privando-a de quem é...
Um azul na distância, um desafio,
tenho cio do céu que posso ver
onde a vista flutua e se afunila
pra filtrar os meus sonhos e sentidos...
Seguirei o que os olhos desenharam;
tenho muito a fazer para chegar;
mais vertigem que pausa, que prazer...
Caço a mina insondável das respostas,
viro as costas pra todos os convites
ao descanso precoce; à indolência...
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