sexta-feira, 3 de agosto de 2012

SEM PAUSA E POUSO


Ela fica em meus olhos quando a vejo;
reina sobre o que passo a só olhar;
é um beijo estampado na retina,
marca d´água no ar; no céu; nos montes...
Só a tiro das vistas muito à frente
dos milhões de cenários que transcorrem;
dias morrem; luares vão e vêm;
minha mente a repõe sem pausa e pouso...
Quando creio na cura volto a vê-la
e me vejo de novo atado ao tronco
dessa tela infundida nas entranhas...
De repente mais uma temporada;
ela nada no mar dos meus delírios;
também tudo nos lírios do meu campo...

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