quinta-feira, 9 de agosto de 2012

PROIBIDOS


Foste sempre pendência; parêntesis; flanco;
Fantasia incompleta por ética e senso;
Nunca dei ao que sinto vazão no que penso,
Quando a vida carimba meus papéis em branco...

Vives nesta miragem; num cenário tenso;
Meu desejo indelével te guarda num banco
Do que posso e não devo, caso rompa estanco,
Nesta guerra empatada; não perco nem venço...

Correspondes, bem sei, porém és também proba;
Ora sou caçador, logo depois a caça,
Como sempre varias entre ovelha e loba...

Somos nossos, no entanto, à maneira Platão;
Caso a carne conspire tentando a trapaça,
Cai aos pés do juízo que monta plantão...

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