sexta-feira, 3 de agosto de 2012

SAUDADES DE FILHO


Ela dói no vazio que vem aqui dentro
reservado à saudade que nasceu sem fim,
mas a dor tem um quê de leveza e doçura
que me faz dizer sim ao seu curso constante...
Mora nessas lembranças mais simples e fundas,
na leveza do sonho que as noites repetem,
no silêncio que rompe a barreira do som
pra ser bom; todo meu; sem nenhuma partilha...
Quando choro em sigilo meu pranto não pesa,
minha reza de ateu cria deus em seu rosto
e me sinto amparado pelo seu amor...
Quando as noites adentram a velha janela,
minha casa é capela que sempre a cultua (...);
ela desce da lua e me toma no colo...

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